promoção de saúde

Prevenção de doenças crônicas



As doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) são responsáveis por mais de 70% das mortes no Brasil e para lidar com a ascensão das condições crônicas, é imprescindível quebrar o paradigma do atendimento ao episódio agudo. O manejo das condições crônicas deve considerar a cultura do autocuidado apoiado e o fortalecimento das ações de promoção e prevenção em saúde por meio de uma Atenção Primária à Saúde mais forte e valorizada pelo Estado.


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Os fatores de risco para o desenvolvimento das doenças crônicas não transmissíveis podem ser classificados como modificáveis e não modificáveis. Os modificáveis estão relacionados com hábitos de vida, onde estão incluídos fatores como a obesidade, o diabetes tipo 2, a hipertensão arterial, o colesterol alto, a ingestão de álcool em grandes quantidades, o tabagismo, o sedentarismo e o estresse. Já os não modificáveis, estão relacionados à herança genética, o sexo, a etnia e a idade.

É evidente que os esforços da área de promoção da saúde devem estar direcionados aos fatores modificáveis, uma vez que é possível observar que a maior parte deles está relacionada às questões comportamentais.

As doenças crônicas não transmissíveis relacionadas aos fatores de riscos modificáveis, além da mudança de hábitos, a nutrição é aliada para alterar a sua incidência e gravidade. O consumo de vegetais, frutas e grãos integrais, fibras alimentares, antioxidantes e outras substâncias são importantes na prevenção e controle das doenças cardiovasculares, enfatiza a American Heart Association.

É importante destacar que ao longo da gestação, os aspectos nutricionais têm papel fundamental sobre a saúde da mãe e do bebê. Uma alimentação saudável reduz os riscos de o bebê nascer ou desenvolver diversas doenças, como a obesidade, o diabetes e alergias alimentares, além de assegurar e garantir os componentes necessários para a lactação.